Las Vegas - Parte I

MUNDO VIRTUAL/LIBERDADE TOTAL


A viagem para Las Vegas foi excelente. Percorremos cerca de 380 (apenas ida) milhas de distância que corresponde a aproximadamente 608 km. Levamos em torno de 6 horas para cobrir o percurso graças à qualidade das estradas. A paisagem, na primavera, não é de boa qualidade. A terra é mais seca do que a do Nordeste Brasileiro, mas em “Compensação”, no inverno torna-se intransitável, sem nenhum acessório no veiculo, por conta da neve.
Na viagem, tanto da ida quanto da volta, o que nos chamou mais a atenção, quando passamos pelo Estado de Arizona, foram os tamanhos das Montanhas. A estrada foi construída no meio dos Canions.
Quando chegamos à cidade, ficamos hospedados no “Motel 6” – aqui é hotel viu... Se reservado para os dias da semana, teríamos pegado um hotel de luxo pelo mesmo preço (nos fins de semana os hotéis dobram de preço).
Nos Hotéis visitados, ficamos impressionados com o tamanho dos mesmos. O acesso é livre em todo o hall, ou melhor, nos Cassinos, Bares, Restaurantes, lojas e etc. ficando restrito aos hospedes apenas as piscinas. O visitante não precisa se preocupar com a roupa, uma vez que sendo aberto ao público, sem nenhuma restrição, ele anda à vontade com camisa, sem camisa, de biquínis e etc. Vimos pessoas muito bem vestidas e outras nem tanto. A gente não consegue, à primeira vista, nem imaginar o espaço ocupado por cada um dos Hotéis. O deslocamento entre alguns pode ser efetuado por um meio de transporte, chamado MONOTRAIN, que é uma espécie de bonde elétrico que se desloca em cima de um elevado. A utilização desse meio de transporte é cobrada em alguns trechos.
O trânsito da cidade é intenso, tanto de carros quanto de pessoas. A quantidade de turistas é imensurável. A cidade não para. Uma quantidade enorme de gente carregando e ou ingerindo latas de cerveja ou garrafas de plástico, cheias de bebida alcoólica, transitando livremente pelas ruas. Eu, pelo menos, comprei duas garrafinhas, contendo uma bebida chamada Marguerita. Muitas pessoas fumando abertamente até em lugares fechados. “Corretores” ou Agentes das prostitutas, entregando papéis de propaganda do negócio que dizem que é fácil. É tão fácil que já tem até Representante e diferentemente do cinema, o cliente resgata na saída. Um número grande de lojas vendendo objetos de toda e qualquer natureza.
Os estacionamentos dos hotéis – grandes e pequenos, são liberados para as pessoas hospedadas ou não. Os espetáculos que são oferecidos, gratuitamente, ao público e as belezas dos ambientes de cada um dos empreendimentos visitados, serão descritos e visualizados nas imagens que serão postadas depois.
Existem também espetáculos pagos, que a gente não sabe por que, não teve o menor interesse. Uma luta livre, por exemplo, o preço cobrado é de $500 (quinhentos dólares) e eu não quis nem discutir, imaginando pagar esse valor e a luta terminar no primeiro round, em menos de 1 minuto.
Vale a pena ressaltar que só tivemos dois dias na cidade, deixando de ver por essa razão muita coisa interessante.